BRISA subscreve abaixo-assinado contra a anistia dos torturadores da ditadura militar no Brasil. JULGAMENTO NO STF SERÁ QUARTA, DIA 28/04, NO STF!

terça-feira, 27 de abril de 2010

BRISA subscreve abaixo-assinado contra a anistia dos torturadores da ditadura militar no Brasil. JULGAMENTO NO STF SERÁ QUARTA, DIA 28/04, NO STF!

APELO AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: NÃO ANISTIE OS TORTURADORES!

A BRISA subscreveu abaixo-assinado promovido pela Associação de Juízes pela Democracia (AJD) direcionado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo que os mesmos decidam no sentido de que a lei da anistia não seja utilizada para benefício dos militares torturadores.

O JULGAMENTO ESTÁ MARCADO PARA A PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, DIA 28 DE ABRIL ÀS 14H NO STF EM BRASÍLIA. ENFIM, O ESTADO BRASILEIRO DEVERÁ JULGAR A ADPF 153 E QUEREMOS QUE DIGA QUE A LEI DE ANISTIA NÃO SE APLICA AOS CRIMES COMUNS PRATICADOS PELOS AGENTES DA REPRESSÃO CONTRA SEUS OPOSITORES POLÍTICOS DURANTE O REGIME MILITAR.

Leia na íntegra a carta direcionada aos Ministros e apóie você também essa causa: http://www.ajd.org.br/anistia_port.php

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A BRISA se orienta pelos seguintes PRINCÍPIOS:

a. BRIZOLISMO: por entender que as bandeiras do TRABALHISMO BRIZOLISTA são o caminho brasileiro para a libertação nacional e para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e socialista. O brizolismo é calcado no tripé EDUCAÇÃO, TRABALHO e SOBERANIA NACIONAL, tendo com clareza como fim último de sua luta o socialismo. Além de forte conteúdo nacionalista e de combate às perdas internacionais.

b. SOCIALISMO: por entender que o capitalismo não atende os anseios da maioria de nosso povo, temos como princípio lutar permanentemente por uma sociedade justa e igualitária. O socialismo oferece as condições para o pleno desenvolvimento de TODOS os seres humanos. Sendo pressuposto, para tanto, o controle do povo sobre o Estado e sobre os grandes meios de produção. Desta forma se busca o fim da propriedade privada dos meios de produção, consequentemente, a construção de uma sociedade não mais baseada na desigualdade em que um trabalha e outro lucra, ou seja, construindo uma sociedade sem classes sociais.

c. AUTONOMIA: não possuímos vinculação ou subordinação a partidos, governos, lideranças políticas, movimentos ou entidades. Nossa recusa a ligações partidárias não significa que rejeitamos esta forma de luta, a qual a nosso ver é fundamental para os avanços sociais, pois todas as mudanças são frutos de decisões do Estado. Porém autonomia é essencial para preservar o que nos propomos a fazer e nossa ligação se limita ao apoio àquilo que vai ao encontro de nossas bandeiras. Não possuímos intuito eleitoral e nossos membros não são filiados a nenhum partido, impedindo que nos tornemos reféns dos meros processos eleitorais.