sábado, 26 de junho de 2010

SEMANA LEONEL BRIZOLA (V): fotos e trechos do pensamento brizolista.






PENSAMENTO BRIZOLISTA:

“Quando nos referimos à Nação e nacionalidade queremos dizer simplesmente o seguinte: que este é o nosso grande compromisso, ele está acima de tudo para nós. Na minha concepção, trata-se de algo que está acima de qualquer outra consideração. Visão que não é a mesma, enunciada assim convencionalmente, tradicionalmente, de um ângulo elitista. A nossa visão de Nação, de nacionalidade, está enfocada magistralmente no documento maior de todo o nosso patrimônio que é a Carta Testamento. Se analisarmos a Carta Testamento iremos verificar que ali o Presidente Getúlio Vargas deixou realmente um conceito fundamental sobre o que é a Nação brasileira e sobre o que significa e representa a nacionalidade. E não aquele conceito tradicional, elitista de Nação, de independência nacional, que são finalmente, valores para uma minoria, para alguns poucos, para um contingente minoritário de privilegiados para os quais as grandes massas populares de nosso País, as grandes maiorias, só realmente existem quando têm que se sacrificar para defender esses valores, nunca pra viverem os benefícios desses valores”

“E a socialização da economia e das estruturas sociais, enfim, o socialismo que buscamos, só pode ser feito dentro de uma visão e de um ambiente democrático”

“Acho que é uma das questões essenciais da vida brasileira a auto-organização do nosso povo. Além do sindicalismo, são as organizações populares de todo o tipo e de toda a ordem que o trabalhismo tem que estimular”

“Propugnamos, sim, por outro tipo de propriedade, mais social, mais justa, mais solidária. Mas não excluímos a outra, de golpe, porque irá sendo substituída”

“A intervenção do Estado que o trabalhismo preconiza e defende, caracteriza-se pelo seu conteúdo social e amplo controle democrático de gestão. Mesmo nos casos imperativos de defesa da soberania do País, amplo controle de gestão, controle democrático de gestão. Não se confunde, pois, com uma simples estatização global e autoritária da economia que em muitos casos tem se revelado como a pior forma de capitalismo monopolista e ainda com a cobertura da autoridade do poder público”

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