quinta-feira, 31 de março de 2011

Há 47 anos o golpe militar cortava o Fio da História das lutas do povo brasileiro!


O Golpe Militar de 1º de abril de 1964 derrubou o governo constitucional, nacionalista, popular e transformador do Trabalhista João Goulart. O governo Jango implementava as Reformas de Base que tinha na reforma agrária a principal bandeira que afrontou a classe dominante brasileira, esta que juntamente com o capital internacional (combatido por Jango com a aprovação da lei de remessas de lucros para o exterior e com as nacionalizações) aliou-se com a direita conservadora e golpista da UDN, da Igreja Católica, da mídia e com setores das Forças Armadas. Cortou-se o Fio da História das lutas populares por reformas sociais neste país, sendo que até hoje não foram retomadas, pois ainda estão ai para serem feitas combatendo a miséria e a espoliação internacional do Brasil que somente cresce desde 1964.


Leia e saiba mais sobre esses fatos de nossa História:

- "O aniversário do golpe da mentira"
http://www.une.org.br/home3/opiniao/opiniao_-_2010/m_18881.html

- "As razões do golpe de 64"
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=688

- "Promovendo um debate público sobre a Comissão da Verdade"
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17639

- "A mídia e o golpe militar de 64"
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17635

- "Sem esquecimento, sem perdão, sem temor"
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17629

- "As heranças da ditadura no Brasil"
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17632

- "O golpe de 64 e o direito a verdade"
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17628

- "1964: data incômoda para a direita"
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=687

sábado, 26 de março de 2011

BRISA defende Centro Popular de Cultura (CPC) para Balneário Camboriú!


A BRISA entende que a política cultural desenvolvida no município de Balneário Camboriú deixa muito a desejar. Com a obra do Teatro Municipal ainda inacabada o Governo Piriquito descumpre mais uma de suas promessas de campanha, porém mesmo com este local nossa cidade demandaria outros espaços públicos capazes de popularizar nossa diversidade cultural.

A BRISA defende a criação de um Centro Popular de Cultura - CPC, que seria um espaço amplo capaz de agrupar as mais diversas formas de manifestação e organização cultural de nossa cidade. O CPC serviria para combater preconceitos, fortalecer a sociedade civil e, principalmente, estaria voltado para a juventude de nossa cidade, utilizando-se do papel de formação crítica voltado para a cidadania.

Podendo ser auto-gerido por um Conselho Gestor composto pelas organizações populares, o CPC serviria como um caldeirão cultural, reunindo as formas de pensar das diferentes "tribos" que compõem uma sociedade jovem e moderna como Balneário Camboriú, reunindo em uma mesma infra-estrutura os movimentos religiosos, esportivos, ecológicos, étnicos, artísticos, musicais, de gênero, etc.

O CPC tem por objetivo permitir uma educação integrada acerca das visões de mundo destes grupos, integrando também suas organizações, derrubando preconceitos e fomentando a participação democrática. Lado a lado estariam skatistas, surfistas, evangélicos, católicos, regueiros, roqueiros, artesãos, atores, ambientalistas, hippies, quilombolas, etc...todos contando com apoio do Poder Público e podendo inclusive desenvolver projetos voltados para a formação de redes de economia solidária.

Fica a proposta para os governantes que realmente tiverem a coragem de popularizar a cultura em nossa cidade!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Especial 22 de março - Dia Mundial da Água


Para marcar o Dia Mundial da Água, devido a importância deste bem natural, cada vez mais na mira de interesses econômicos privados, a BRISA divulga o artigo "Brasil - A privatização da água" que pode ser lido no espaço BRISA VERDE no link ao lado.

sábado, 19 de março de 2011

Nota dos Movimentos Sociais "Obama é persona non grata no Brasil"


Abaixo, leia o manifesto dos movimentos sociais.

Obama é persona non grata no Brasil

Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e rechaçam a sua presença em nosso país.

O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da “luta ao terrorismo”. Obama tem reiterado que o objetivo fundamental do seu governo no setor externo é reafirmação da hegemonia estadunidense no mundo, inclusive na área militar.

Dizemos que Obama é persona non grata no Brasil porque, como latino-americanos, sabemos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada. Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador.

O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legitimo Manuel Zelaya, e mantém o apoio ao atual governo de fato, que é denunciado por inúmeras violações aos direitos humanos. Como recompensa pelo apoio às forças golpistas, os EUA instalaram duas novas bases militares neste país.

Temos acompanhado a ampliação da presença militar dos EUA na região, tanto as iniciativas dirigidas a instalar novas bases militares na Colômbia, quanto a movimentação de tropas na Costa Rica e no Panamá.

A disputa pelo petróleo está no centro das guerras promovidas pelo imperialismo estadunidense. No caso do Brasil, logo após a descoberta de petróleo nas águas do Atlântico Sul, reativaram a chamada Quarta Frota de sua marinha de guerra e falam ainda em deslocar para estas pacificas águas, os navios de guerra da OTAN. As imensas reservas do pré-sal, estimadas em pelo menos 10 trilhões de dólares, atraem a cobiça dos EUA. Com certeza, o ouro negro brasileiro é uma das maiores motivações da vinda do presidente estadunidense ao nosso país.

Obama também liderou a Organização do Tratado do Atlântico Norte que consagrou um “novo conceito estratégico” a partir do qual se arroga o direito de intervir militarmente em qualquer região do planeta. Os Estados Unidos nunca abriram mão de dominar nossos países e continuam considerando nosso continente como sua área de influência.

Os EUA sob a presidência de Barack Obama falam em Direitos Humanos, mas mantém os cinco heróis cubanos presos injustamente, e reafirmam o apoio à política genocida do Estado sionista israelense contra o povo palestino. Sob Barack Obama, os Estados Unidos mantiveram a presença das tropas de ocupação no Iraque e no Afeganistão, e desde este país bombardeiam o Paquistão. Só nessas guerras já foram mortos dezenas de milhares de civis e inocentes. Sob o seu governo os EUA ameaçam países soberanos como o Irã, a Síria e a Coréia do Norte, e continuam em pleno funcionamento o centro de detenções e torturas de Guantánamo, mantida em território cubano de forma ilegal e contra a vontade deste povo.

Obama chega ao Brasil num momento em que os Estados Unidos e seus aliados, principalmente os europeus, preparam-se, sob falsos pretextos, para perpetrar novas intervenções militares. Agora, no norte da África, onde, com vistas a assegurar o domínio sobre o petróleo, adotam a opção militar como a estratégia principal. Os Estados Unidos querem arrastar as Nações Unidas para sua aventura, numa jogada em que pretende na verdade instrumentalizar a organização mundial e dar ares de multilateralismo à sua ação militarista e imperial.

No mesmo 20 de março, dia em que Obama estará visitando o Brasil, acontecerão manifestações em todo o mundo convocadas pela Assembleia Mundial dos Movimentos Sociais realizada durante o Fórum Social Mundial de Dacar, Senegal.

O dia de mobilização global foi convocado para afirmar a “defesa da democracia, o apoio e a solidariedade ativa aos povos da Tunísia e do Egito e do mundo árabe que estão iluminando o caminho para outro mundo, livre da opressão e exploração”.

O 20 de março será um Dia Mundial de Luta contra a multiplicação das bases militares dos Estados Unidos, de solidariedade com o povo árabe e africano, e também de apoio à resistência palestina e saharauí. O mundo não pode tolerar uma nova guerra, agora, na Líbia!

É nesse contexto que convocamos a Plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama, espaço onde os movimentos sociais de todo o país construiremos uma grande manifestação de repúdio à presença de Obama no Brasil com destaque para a ação que será organizada no Rio de Janeiro no dia 20 de março.

A Plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama será realizada na próxima quarta-feira (16/03), às 18h, na sede do Sindipetro-RJ (Av. Passos, 34, próximo à Praça Tiradentes).

Abaixo o imperialismo estadunidense!

Assinam esta convocatória:
Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso
CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais
Plenária dos Movimentos Sociais - RJ
UNE
MST
CUT
CSP-Conlutas
Intersindical
CTB
CEBRAPAZ
Sindipetro-RJ

domingo, 13 de março de 2011

Interatividade com a BRISA: participe da enquete e ajude a escolher tema para a próxima edição virtual de "O Tijolaço".


Ajude a elaborar nosso informativo!

Qual dos temas abaixo você gostaria de ver na próxima edição virtual de "O Tijolaço"?

a) Política cultura em Balneário Camboriú e a questão do Teatro Municipal;
b) Abertura da Penitenciária em Itajaí e a questão do Sistema Prisional;
c) Política ambiental e a questão do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental da Costa Brava em Balneário Camboriú.

Responda através da enquete ao lado que segue até às 12h do próximo domingo, dia 20/03.

segunda-feira, 7 de março de 2011

08 de março - Dia Internacional da Mulher - Uma mensagem da Marcha Mundial das Mulheres.


Uma mensagem da Marcha Mundial das Mulheres

Começamos 2011 com a esperança e a revolução em nossos corações e mentes, ao mesmo tempo em que apoiamos as lutas por autodeterminação e democracia participativa no norte da África e no mundo árabe. Os povos da Argélia, Baherein, Egito, Irã, Líbia, Marrocos, Túnisia e Síria têm demonstrado que os levantes massivos de mulheres e homens têm o poder de derrubar governos e ditaduras. As vozes das mulheres são cruciais para a construção do povo, e nesse Dia Internacional das Mulheres, renovamos o compromisso de lutar junto às companheiras para assegurar sua participação ativa nos processos de transição de seus países.

Passado um ano do lançamento da 3ª Ação Internacional, nós, feministas e ativistas da Marcha Mundial das Mulheres – seguimos marchando, resistindo e construindo alternativas. Renovamos nosso compromisso de nos organizarmos coletivamente até que todas nós sejamos livres da opressão e discriminação com as quais lidamos como mulheres. Temos o compromisso de fortalecer, consolidar e expandir nosso movimento de base, permanente, ao redor do mundo.

Nos desafia a necessidade de analisar, construir e fortalecer os vínculos entre nossos campos de ação – Trabalho das Mulheres (por autonomia econômica); Violência contra as Mulheres; Bens Comuns e Serviços Públicos, Paz e Desmilitarização – em nossa luta por autonomia sobre nossas vidas, corpo e territórios. As ações que realizamos como parte da 3ª Ação Internacional fizeram vínculos ainda mais explícitos e visíveis: os interesses econômicos das corporações internacionais e os interesses geopolíticos de governos que são combustíveis para os conflitos (como na República Democrática do Congo e na Colômbia); o uso sistemático da violência contra as mulheres como arma de guerra nesses conflitos; a exploração do trabalho produtivo e reprodutivo e do meio ambiente para fortalecer o patriarcado e o racismo para proteger o capitalismo de sua crise sistemica; a privatização dos serviços públicos e dos recursos naturais; e a promoção do capitalismo verde para seguir maximizando a riqueza e os lucros.

São ações locais, nacionais e regionais concretas em distintos países que dão significado a estas ligações entre nossos Campos de Ação. Quando fazemos protestos diante das bases militares estrangeiras ou instalações militares em nossos países, ou quando fazemos ações diretas para fazer pressão sobre nossos governos para que diminuam os gastos militares, estamos dizendo “Basta!” à militarização de nossas comunidades e sociedades. Quando nos mobilizamos diante das embaixadas, nossa solidariedade é traduzida em ações em nome de nossas companheiras que estão presas, torturadas, estupradas e criminalizadas em outros países. Quando fazemos escutar nossas vozes, quando estamos visíveis e irreverentes, estamos desafiando o sistema patriarcal onde os espaços naturais das mulheres são a casa e a família.


Quando exigimos salários iguais para trabalhos iguais e direitos trabalhistas, estamos lutando
por condições de trabalho justas para todas as companheiras exploradas no sistema globalizado e capitalista. Quando resistimos às falsas soluções para as mudanças climáticas (o mercado de carbono, os agrocombustíveis, REDD etc), estamos demonstrando que não podemos aceitar a destruição dos povos e de nosso planeta enquanto as grandes empresas seguem contaminando e destruindo.

Quando nos mobilizamos contra as corporações que exploram minérios transnacionais que têm suas sedes nos países europeus e norte-americanos, estamos mostrando que não aceitamos a exploração do meio ambiete e dos povos nos países onde a economia é dependente da exportação de metais e mineirais

Em um mundo globalizado e de livre mercado o sistema capitalista e patriarcal não tem fronteiras, enquanto povos são controlados dentro de seus territórios ou forçados a fugir de seus territórios ancestrais. Seguimos em solidariedade com nossas companheiras e companheiros – no Sahara Ocidental, Palestina, o mundo Árabe e o Oriente Médio, na Costa do Marfim, Honduras e Curdistão – lutando
pelo controle e descolonização de suas terras e seus recursos naturais, para acabar com a exploração de seus povos, pela paz e contra os conflitos e a militarização.

Não nos calaremos com balas, bombas e agressões! O 8 de março é um dia histórico para a luta das mulheres no calendário feminista e estaremos, uma vez mais, nas ruas para protestar, denunciando e celebrando as vitórias que teremos em 2011!

Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!

http://www.sof.org.br/marcha/

Espaço "BRISA VERDE" - Toda semana uma discussão diferente acerca da questão ambiental!



O espaço "BRISA VERDE" irá trazer toda semana uma discussão relacionada com a questão ambiental. Ajude a construir este espaço encaminhando sua sugestão de notícia ou até seu artigo relacionado com a questão do meio ambiente.

brigadasocialista@hotmail.com



"Desmatamento sobe 144,4% na Amazônia, segundo Inpe"
Por Afra Balazina
De O Estado de S.Paulo

O desmatamento da Amazônia subiu 144,4% em maio deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado. O dado é do sistema de alerta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) chamado Deter, que é rápido e menos preciso.

Os satélites mostram que foram desmatados 267,9 km² em maio de 2011. Em maio de 2010, foram 109,6 km².

O Estado que mais desmatou foi Mato Grosso, com 93,7 km² de floresta cortados. Na sequência, aparecem Rondônia (67,9 km²) e Pará (65,5 km²). Em maio do ano passado, Mato Grosso havia desmatado 51,9 km² - ou seja, na comparação, houve um aumento de 80% na destruição de florestas no Estado.

O governo criou um gabinete de crise e intensificou a fiscalização, quando houve explosão do desmatamento no Mato Grosso. Em março e abril deste ano, 480,3 km² foram desmatados só naquele Estado - havia quintuplicado em relação ao mesmo período do ano passado. Avalia-se que, se não houvesse a intervenção do governo, a situação em maio poderia ter sido pior.

De acordo com Dalton Valeriano, do Inpe, foram observados desmatamentos na região de influência das hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, do Rio Madeira, em Rondônia.
Para Roberto Smeraldi, da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, o caso mais grave agora é o de Rondônia. "Aponta para uma situação de descontrole."

Ele ressalta que no licenciamento das usinas só se leva em consideração o desmatamento ocasionado na área a ser alagada. Não se avalia o desmate que pode ocorrer com a chegada de novas pessoas à região e a especulação em torno das terras.

Código Florestal. Sobre o desmatamento em Mato Grosso, Smeraldi opina que a ação do governo "funcionou, mas ainda há pressão". Um documento assinado pelo secretário do Meio Ambiente de Mato Grosso, Alexander Torres Maia, e submetido ao gabinete de crise dizia que o aumento no ritmo das motosserras na Amazônia estava relacionado à reforma do Código Florestal, já aprovado na Câmara. O documento afirma que se criou a expectativa entre proprietários de que os responsáveis pelos desmatamentos seriam anistiados e que não seriam concedidas novas autorizações para corte de floresta.

A ONG Imazon, que faz o monitoramento independente do desmate na Amazônia, também verificou aumento da destruição da floresta em maio. E o pesquisador do Imazon Adalberto Veríssimo diz que a tendência, preocupante, é de que neste ano a taxa de desmatamento seja maior que no ano passado.

sábado, 5 de março de 2011

Os brizolistas, a construção do Sambódromo e o carnaval do Rio de Janeiro


Em seu primeiro mandato como governador do Rio de Janeiro (1983-1986) Leonel Brizola constrói o Sambódromo, hoje Passarela Darcy Ribeiro, com o objetivo de institucionalizar espaço próprio para grandes eventos, além do próprio carnaval, abrigando ainda no seu interior 260 salas de aula, atendendo cerca de 1000 alunos em período integral, e um Centro de Demonstração para treinamento e reciclagem do magistério estadual do RJ. A obra tinha por objetivo acabar com os gastos que anualmente eram efetuados na montagem e desmontagem da estrutura do carnaval.

Este projeto do governo Brizola sofreu grande oposição por parte da Rede Globo, transmissora do Carnaval e que se recusou a transmitir o primeio ano de desfiles na avenida.

Depoimento de Oscar Niemeyer, arquiteto do Sambódromo (Passarela Darcy Ribeiro):
"Governador do Estado do Rio de Janeiro, Brizola me convocou novamente: queria construir os Cieps e o Sambódromo, o que, apesar do ambiente desfavorável em que vivíamos, juntamente com Darcy Ribeiro e José Carlos Sussekind, acabou concluindo com o maior êxito.

Como foi difícil para ele essa tarefa! Contra a realização do Sambódromo tudo foi tentado. Diziam que o tempo era curto demais, que a época das chuvas chegava e até para um riacho, que afirmavam correr por baixo das arquibancadas projetadas, apelavam. Nada o demoveu. Inflexível, Brizola tudo fez no curto prazo que tinha pela frente.

O Sambódromo está construído - a grande festa popular que os nossos irmãos mais pobres lhe devem e de que os mais ricos, inclusive os que o criticavam, usufruem até hoje".

Escola de Samba União da Ilha da Magia irá levar para a passarela de Floripa o enredo "CUBA SIM! EM NOME DA VERDADE!".


Neste sábado, dia 5 de março de 2011, acontece o desfile das escolas de samba de Florianópolis/SC. Este ano a escola União da Ilha da Magia, da Lagoa da Conceição, levará à Passarela do Samba Nego Quirido, com desfile previsto para 1h20, o enredo "CUBA SIM! EM NOME DA VERDADE!".

APRESENTAÇÃO DO SAMBA ENREDO
O carnaval tem como principal objetivo levar informação através dos seus enredos, assim como divertir e encantar o grande público amante da festa. Nós, da União da Ilha da Magia, a escola de samba mais nova da cidade de Florianópolis, não queremos perder esse foco de utilizar essa grande festa para levar diversão, informação e questionamento. Nossos caminhos são novos e buscamos aquilo que achamos ser a função principal de uma escola de samba, trabalhar pela cidadania. Pensando assim, nos perguntamos, qual seria o preço da liberdade?
[...]
Este enredo visa mostrar a saga de um povo que sonhou revolução e lutou para conquistar sua independência. A fibra de pessoas simples, alegres, cheias de sonhos e desejos que valorizam o social, o trabalho, a educação, a cultura e o esporte. Um lugar onde se vive sem miséria ou fome e que mantêm acesa a chama dos ideais de liberdade, mesmo com todo o sofrimento do bloqueio que lhes é imposto pela “Nação” que eles tiveram a ousadia de dizer não!

“A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço.” José Martí

“Os grandes só parecem grandes porque estamos ajoelhados!” Che Guevara

Cuba sim! Em nome da verdade.

CONHEÇA A UNIÃO DA ILHA DA MAGIA E LEIA NA ÍNTEGRA A APRESENTAÇÃO DO ENREDO EM: http://www.uniaodailhadamagia.com/ISD_uim/UIM_Arq/C2011/enredo.html